Conheça Tonight Alive!

O último post de 2014 vai para uma banda pela qual eu me apaixonei ainda em 2013. Apesar da definição básica - banda de rock majoritariamente masculina e com uma vocalista que adora mudar a cor do cabelo - e do som por vezes semelhante ao do Paramore, Tonight Alive é a uma banda australiana em que você deve prestar atenção. Formada em 2008 e com um estilo muito próprio, é composta por Cameron Adler (baixo), Jake Hardy (guitarra), Jenna McDougall (vocal) - um dos atuais amores da minha vida -, Matt Best (bateria) e Whakaio Taahi (guitarra).

Tocando um pop-punk com conteúdo e nada gritado, que você confere não apenas nas letras, mas em algumas entrevistas no canal deles do Youtube, conseguiram ir muito além da Austrália. O grupo de amigos conquistou milhares de fãs por todo o mundo, o que explica como saíram da Oceania e agora passeiam por lugares como EUA, Reino Unido e até Japão.

Pra mim, o quinteto tem uma pegada estética meio skatista-alternativa-rebelde. Além de músicas boas e uma forte união interna, eles esbanjam simpatia e são amigos dos caras do Mayday Parade, You Me at Six e All Time Low. Recentemente, ainda fizeram parte da trilha sonora de O Espetacular Homem-Aranha 2, com The Edge. A playlist abaixo vai com algumas das minhas músicas favoritas deles:

Hoje, a Tonight Alive é uma das minhas bandas preferidas. Apesar de alguns boatos já falecidos terem apostado que o quinteto viria para o Brasil - e de que eu mal possa esperar para eles criarem vergonha na cara e passarem por aqui -, por enquanto, e infelizmente, é só um pequeno grande sonho.

H.

O Fenômeno Food Trucks

Quem nunca sonhou com um caminhão de sorvete tocando aquela musiquinha chata, mas que trazia um moço legal vendendo gostosuras para as crianças? A imprensa brasileira já está cansada de dizer: os foodtrucks, há tempos adorados nos Estados Unidos, parecem finalmente ter chegado ao Brasil, mas não só vendendo sorvetes, e sim uma gama enorme de alimentos gourmet. Em São Paulo - onde uma lei de 2014 mudou as regras para o comércio de comida de rua -, já podem ser encontradas diversas praças com uma boa variedade dos caminhõezinhos. Ótimo programa para se fazer em um domingo de bobeira. O Butantan Food Park, por exemplo, tem contado com centenas de pessoas todos os fins de semana. No site (e também app) Food Truck nas Ruas, você pode pesquisar qual o truck mais perto!

Acreditamos que, para qualquer um que viva o cenário cultural - e gastronômico - do Rio de Janeiro, ficou bem claro que a moda dos food trucks também chegou em peso aqui. Nós fomos às edições de outubro e novembro da Feira Planetária, no Planetário da Gávea, e no Encontro de Foodtrucks & Gastronomia agora em dezembro, no Terreirão do Samba, e pudemos ter um gostinho dessa tendência. Com isso, decidimos dar dicas dos nossos trucks preferidos, baseados nas nossas provinhas. 

Paleta Carioca; Piccole Gelato; Bene - Il Gelato Di Benedetta (fotos por Helena Mayrink)

Piccole Gelato

Nossa primeira paixão na feira foi o Piccole Gelato, truck que ficava bem na entrada do jardim do Planetário. Os picolés italianos nos conquistaram: entre diversas opções de picolé e a casquinha de doce de leite, escolhemos os picolés de Doce de Leite e Chocolate. Acreditamos que cada uma tenha tomado três em dois dias de evento!!

Bene - Il Gelato Di Benedetta

Nos dois últimos eventos que fomos, o Piccole Gelato não estava presente, então os sorvetes ficaram por conta da lambreta do Il Gelato Di Benetta, te transportando diretamente para a Itália. Na primeira vez, fomos atendidos por um italiano muito simpático. Na segunda, uma francesa e um brasileiro nos confirmaram que simpatia é quesito para servir as delícias geladas. Nossos sabores escolhidos foram Fiordilatte, Chocolate e Doce de Leite. O diferencial deles é que não usam produtos já prontos - o de chocolate, por exemplo, não leva o exemplar com leite, e sim cacau. Também têm opções à base de água. O mais legal de tudo é: eles entregam em casa! Corre, gente!

Paleta Carioca

Ok, aqui é a união de duas ideias atualmente na moda. As paletas estão super em alta e os sócios da Paleta Carioca resolveram investir em diferentes formatos para chegar a seus clientes: carinho, food truck (em seu estilo mais clássico) e uma vãzinha. Os produtos são grandes e podem ser recheados, de trufa, mesclados ou cremosos... Você escolhe, mas a dica aqui é a paleta de chocolate belga, macia e com um sabor fantástico. Mais um negócio em que os atendentes foram bastante simpáticos.

Café La Furgoneta; Boteco Doc (fotos por Helena Mayrink)

Café La Furgoneta

O La Furgoneta é uma paixão completa. A proposta lá é mais aconchegante, com comidas leves e um chocolate quente incrível - só cuidado para não queimar a língua (literalmente) ao prová-lo com muita animação. Os baristas da fofíssima kombi de aparência hippie também têm uma simpatia perceptível - uma até chegou a nos reconhecer na segunda vez que tivemos contato com eles, mais de um mês depois -, o que faz falta quando o evento não conta com eles. Outra coisa bacana lá é o copo para bebidas quentes, superbonitinho, vermelho e com o desenho da marca - uma kombi com asas. Dá até para usar como artigo de decoração depois! 

Boteco Doc

O cardápio é abrasileirado e eles têm uma casa fixa em Laranjeiras, mas versão sobre rodas é sempre uma boa. Para quebrar a nossa onda de doce, que é com o que gastamos a maior parte do tempo nos eventos de food trucks, o Boteco Doc foi nossa melhor pedida. Além de um pessoal animado e rápido, os mini-hambúrgueres eram tão gostosos que até repetimos a dose! E conseguiram agradar nós duas, mesmo com a cebola caramelizada, que normalmente não seria bem o nosso estilo.

 Los Mendozitos; Nika Yakisoba (fotos por Helena Mayrink)

Tapí; Da Kombi Sushi; Brauni (fotos retiradas do Instagram de cada estabelecimento)

Tendência desses últimos tempos, a tapioca passou de prato típico a prato fitness e chegou ao gourmet com a Tapí. Um dos trucks mais conhecidos é o Los Mendozitos, uma adega ambulante. Além da cor azul linda, as garrafas vem em uma bolsinha cheia de gelo, acho fofo! Dá até vontade de tomar vinho! Também tem os de comida japonesa, o Nika Yakisoba e o Da Kombi Sushi, que é forrado por imagens de animes e outros itens da cultura j-pop. Mas o truck que me apaixonei mesmo foi o Brauni, com detalhes lindos dentro do truck, além de mesas, bancos e tapetes vintage!

Encontro de Food Trucks & Gastronomia no Terreirão do Samba (foto por Helena Mayrink)

Enquanto aqui no Rio a lei “Comida sobre Rodas” espera ser aprovada, as feiras em locais “fechados” são as formas de divulgação que sobram. Lembrando que os food trucks não são ilegais, só tratados como qualquer outro comércio ambulante, o que dificulta bastante, já que se trata de alimentos! Para entender melhor, o vereador que criou o projeto da lei, criou um site para explicar mais sobre.

Nos dias 10 e 11, a feira volta a acontecer no Planetário. Não perca!


Nós

As músicas de 2014

O ano está prestes a acabar e chegou a hora de revermos quais foram os maiores hits de 2014: músicas que nem lembrávamos mais, músicas que não desgrudavam de nossas cabeças e até aquela que não saiu das pautas dos publicitários. E porque não algumas que você nunca tinha ouvido e vai conhecer só agora?

1) Happy

O ouro do pódio não poderia não ser de Happy. Eu sei, eu sei, a música é de 2013, mas foi neste ano que ela bombou e tocou até a cansar. O clipe divertido se tornou um viral (amo a versão sem música), até que chegou às agências de publicidade (alô Fiat e Bradesco!) e às playlists de todas as lojas dos shoppings. Então, sim, Happy, música de 2013, foi eleita - por mim - a música de 2014.

 

2) Fancy 
O segundo lugar é pra Fancy da Iggy Azalea com a Charli XCX. Escolhi a música porque, além de ser a minha preferida das festas deste ano, o show da Charli foi o primeiro - e talvez o melhor - que fui em 2014! E, pra quem não sabe, apesar da música ter sido lançando pela Iggy, é de autoria da Charli, assim como I Love It, lançada pela Icona Pop e também de autoria da Charlotte.

3) Bang Bang
Porque eu amo a Jessie J.

 

E, pra finalizar, uma playlist cheeeia de hits (predominantemente pops gringos, mas tem nacionais e rock também) do ano pra colocar para tocar na sua festa de réveillon:

* Me guiei, principalmente, pelas datas dos lançamentos dos clipes, porque acho o jeito mais prático de saber o ano de lançamento das músicas. Em contrapartida, os clipes de algumas músicas são de 2013, porém, os CDs dos quais elas fazem parte foram lançados em 2014.
** Shake It Off remixada porque achar músicas da Taylor Swift em sites de música anda complicado. Entenda aqui.

B.

5 filmes para assistir neste Natal

Há alguns anos, eu criei uma espécie de costume de Natal para mim mesma: assistir, obrigatoriamente, 4 filmes específicos com tema natalino em dezembro. Como sempre fui do tipo que adora as produções “água com açúcar”, elas dominaram também esse período. A lista abaixo contém alguns companheiros de fim de ano (sem uma ordem específica): 

1) O Grinch (2000)

É impossível ignorar o Grinch. Mesmo que você não queira, quando o Natal se aproxima, Jim Carrey em sua forma mais verde possível vem junto. A minha mãe odeia esse filme, enquanto eu não sei o que me faz amá-lo mais. Talvez o “pequeno monstrinho verde” quando era criança, a Martha May e seu “did I have a crush on the Grinch?”, os narizinhos arrebitados, as falas rimadas ou a simples e maravilhosa forma como em Whoville o Natal é simplesmente... mágico. Da forma mais clichê que poderia ser. 

2) Simplesmente Amor (2003)

A culpa aqui é da minha mãe, eu juro. Ela criou uma filha apaixonada por comédias românticas e uma das primeiras que eu lembro de ser nossa tradição familiar foi essa. Simplesmente Amor se passa antes, durante e depois da data comemorativa mais verde-e-vermelha da vida e tem um dos elencos mais maravilhosos que eu já vi – com direito a Emma Thompson, Colin Firth, Hugh Grant e Keira Knightley, entre tantos outros. Bastante humor britânico (e um pouquinho de americano), cenas icônicas (com destaque especial para a declaração feita em placas) e muito romance completam a fórmula de um dos meus filmes favoritos. Eu sei mais falas dele do que gostaria de admitir. 

3) Menores Desacompanhados (2006)

Eu não sei se a maioria das pessoas sabe ou se lembra da existência dele. Da primeira vez que eu assisti, devia ser mais ou menos da idade dos protagonistas e obviamente já era apaixonada por Natal. Ele não tem um dos enredos mais memoráveis do Cinema, mas, da mesma forma que alguns são loucos por Esqueceram de Mim, eu cresci adorando Menores Desacompanhados e decorei cada movimento dos personagens. Mesmo com o passar dos anos, não consigo me desvencilhar do roteiro infantil que resume tão bem o que eu sempre fui. 

4) O Natal de Eloise (2003)

Filme de criança E natalino. Combinação ótima pra mim. Para quem precisa de uma desculpa, eu citaria a participação da Julie Andrews. Pra mim, acho que é a cara de criança feliz da Sofia Vassilieva (atriz que está muito bem em Uma Prova de Amor) e a narrativa adorável. Eu também nunca consigo resistir à cena dos presentes. 

5) Feliz Natal (2005) [bônus!]

Não se deixem enganar! Embora as que assisto “religiosamente” sejam mais açucaradas, tenho consciência de que existem muitas outras obras sobre o tema com uma abordagem, de certa forma, melhor. Joyeux Noël (título no original) está entre elas. O clima nele é bem mais sério, mas, provavelmente, o que mais me encanta é ser baseado em fatos. Uma super-recomendação, principalmente pra quem gosta de filmes históricos. 

H.

Leve o que Quiser

Este projeto começou com a ideia de brincar de críticas gastronômicas: de hambúrgueres, batatas fritas e sorvetes. A Helena escreve muito bem e é até editora de um site de cinema. Eu, Bárbara, tento cultivar um blog há 3 anos e tenho uma lista de leitura de uns 200 blogs.

Decidimos preencher os vãos entre os posts sobre comida com assuntos que gostamos, e aí foi fácil: cinema, literatura, música (muita música), moda e mais um monte de coisas que passam por entretenimento, cultura, gula e arte! Por fim, percebemos que, na verdade, não conseguiríamos fazer tantas publicações sobre fast food. Isso pelo simples fato de que, universitárias que somos, falta dinheiro pra ficar comendo fora tanto assim, e que esse tipo de post rolaria uma vez por mês (se rolasse).

Desde quando a gente se conheceu, em que a sensação era de que éramos opostas, a convivência mostrou que, pelo contrário, temos muito em comum: jeito, pensamento e até alguns gostos. Continuamos diferentes em alguns pontos, e essa mistura achamos que tornará o conteúdo daqui mais interessante. A conclusão é: vamos falar sobre tudo que amamos. E você, leitor, leve o que quiser.

* O nome do blog costuma ser a parte mais difícil, mas, depois de uma semana pensando, Helena deu a ideia de ser "Leve o que Quiser", referência à musica da banda Pietá - que amamos e logo faremos um post sobre. Ele consegue transmitir a ideia de que trataremos de assuntos variados, e você, gostando só de um ou de todos, lê o que quer, um pouco de tudo, e leva pra sua vida o que achar melhor. Sinta-se à vontade!