terça-feira, 31 de março de 2015

Para ouvir: Vance Joy

Vance Joy foi uma daquelas paixões que surgiram por acaso. O YouTube me indicou e eu acabei ouvindo o CD todo, foi amor à primeira música. Na semana em que descobri o artista australiano - cujo nome verdadeiro é James Keogh -, não conseguia falar com alguém sobre música sem perguntar "você já ouviu Vance Joy?" com uma cara muito animada.
Algumas pessoas devem conhecê-lo por causa de seu principal sucesso, Riptide. Com um EP e um CD lançados, o cara se saiu bem em seu país de origem e agora está levando para o mundo seu folk de letras espertas e divertidas. E é assim que as músicas se traduzem para quem ouve: empolgação. Melódicas e dançantes, com um talento perceptível de longe. 

A partir de maio, Vance sai em turnê com a Taylor Swif. Show de abertura da ex-country-agora-princesa-pop, a expectativa e a exposição são grandes. A própria Taylor fez um cover de Riptide e mostrou para os fãs o lado compositor dele. A parceria promete, ainda mais se levar em conta que a agenda de Joy já tem show marcado até dezembro. Hora de se perder em música boa!

H.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Para ouvir: The Script

The Script é uma daquelas bandas que existem faz um tempo, tem um hit que quase todo mundo conhece, mas não tem sua atenção merecida. Eu mesma, confesso, só comecei a dar atenção maior depois de assistir o The Voice UK, no qual o Danny - vocalista da banda - é jurado. 
As músicas me conquistaram pela letra e por ter uma pitada de rap no meio do já comum pop rock. 
O grande hit Breakeven transmite o sofrimento presente em diversas outras músicas e não tem como não amá-la. Mas o cd pelo qual sou apaixonada é o #3. Nele, tem as animadas Hall Of FameGood Ol' Days e Give The Love Around. Desse cd também é If You Could See Me Now, o meu clipe favorito: veja e preste atenção na letra, que foi escrita ao pai do Danny e aos pais do Mark, já falecidos.


Os irlandeses vem ao Brasil com a tour do novo cd, No Sound Without Silence, em setembro, tocando no Rock in Rio. Mal posso conter minha ansiedade.´

B.

domingo, 22 de março de 2015

Wishlist de Ovos de Páscoa

Nosso paladar é infantil, a gente diz de cara. Não poderia ser diferente na Páscoa. Com tantas opções deliciosas - e às vezes só importando o brinde - e preços altos, fica difícil comprar tudo que queremos. Separamos nossos ovos favoritos desta temporada. Quem sabe você não se apaixona por um?

Bárbara:
Há anos deixei de pedir ovo de páscoa para ganhar dinheiro no lugar, mas, quando não há opção e querem mesmo dar um ovo, o pedido sempre é o Kinder. Entre as três opções de lembrança desse ano, a melhor pra mim é o Superman.

2) Crunch
Porque Crunch é meu chocolate favorito desde que me conheço por gente.

Eu amo chocolate recheado com marshmallow! Entre eles, a nhá benta da Kopenhagen é o melhor. E apesar de caro, se compararmos com os preços atuais dos ovos mais simples a Lojas Americanas, vemos que não está tão mais caro assim.

Apesar de não curtir o chocolate da TopCau, eles sempre acabam me convencendo com algum brinquedo. E eu quero uma caneca de uma tartaruga ninja!

5) Tortuguita Megafone
Porque eu gosto muito de tartarugas! E porque está cheio de opções de ovos da tortuguita, tem um em formato de casco!! Mas gosto muito dos chocolates preto com branco estilo kinder ovo, então, escolhi esse.

Helena:

1) Ferrero Rocher Collection
Porque a Ferrero, como minha marca preferida de chocolate, sempre se supera e nunca decepciona. Ainda mais em dose tripla.

2) Nestlé Surpresa Toy Story
É um ovo da Nestlé e do Toy Story, saga dona da minha animação mais amada de todos os tempos. O que poderia dar errado?

3) Nestlé Kit Kat
Se ele for um gigante Kit Kat, talvez chegue perto da perfeição.

4) Top Cau Olaf
Vem com um Olaf "teimosinho", só por isso já valeria a pena.

5) Monstros SA Exclusivo Lojas Americanas
Ovo básico, mas vem com uma miniatura do Mike ou do Sulley. A Americanas não precisava de mais nada pra me convencer.

Nós.

quinta-feira, 19 de março de 2015

O que fazer em Nova York no inverno - Parte 2

6) Ir no Central Park
Central Park inverno
Sim, o parque vai estar frio e provavelmente cheio de neve, mas por que isso seria um impedimento? A neve, pelo contrário, deixa tudo com uma aparência muito mais bonita, com um cobertor branco. Mesmo se você não aguentar a temperatura em meio às ruas e árvores por muito tempo, a extensão do Central Park e seus detalhes impressionam e uma pequena caminhada é um agrado.

7) Visitar o Madame Tussauds
The Beatles Madame Tussauds
Programa superturístico e bem divertido. Nova York pode não ser a sede, mas tem algumas figuras de cera muito boas. A minha cantora favorita está lá representada, então eu não tenho nenhuma objeção ao passeio. Além disso, é bizarro conhecer um pouco do processo de criação das peças e o quão realistas algumas são. Mas é preciso ser sincera: algumas personalidades são difíceis de reconhecer nas representações de cera. Em geral, dá um bocado de fotos ao menos interessantes.

8) Jantar no Ellen's Stardust Diner
O Ellen's Stardust Diner fica esquina da Broadway com a 51 Street e é conhecido por seus garçons cantores. Engraçado que ele não estava em nenhuma das listas de indicações que tínhamos de NY, vimos o nome por acaso na internet e foi a melhor e mais surpreendente descoberta da cidade. Tão boa, mas tão boa, que voltamos no dia seguinte - e que se tornou meu restaurante favorito. Além de comida boa, no estilo americano e nada super elaborado, o estabelecimento é uma concentração de talento e nunca cansa de impressionar. E o mais bizarro: fomos sexta e sábado e não tinha fila nenhum dos dias! Se não der pra ir na Broadway, vá lá. E se der também.

9) Subir até o topo do Rockefeller Center
Top of the Rock, Rockefeller CenterUma amiga me disse que uma das coisas que eu não podia deixar de fazer em NY era ir no Top of the Rock, o deck de observação do Rockefeller Center. Lá você tem 3 andares diferentes em que pode apreciar a vista, e em 360º. O skyline da cidade é urbano e incrível, principalmente com neve. Desperdício seria não ir.

10) Matar a saudade do Brasil no Brazil Grill
Brazil Grill NYC
Muito tempo longe de casa ou simplesmente um desejo enlouquecedor de comida brasileira? O Brazil Grill é a porta para a felicidade. No restaurante de esquina da 8th Avenue com a West 48th Street você encontra coxinha, feijoada, caipirinha, caldo verde... Mas a melhor dica é, sem dúvidas, a picanha na chapa - deliciosamente preparada e pra fazer você lembrar por que o prato é uma das alegrias da nossa nação. Pra completar, os atendentes são atenciosos e rápidos, deixando o cliente de barriga cheia e sorriso no rosto.

H.

terça-feira, 17 de março de 2015

Para ouvir: Miranda Lambert

Miranda Lambert é amor. Eu digo isso porque há algum tempo acompanho a carreira dela, sua amizade com a minha cantora favorita, seu relacionamento com o (agora conhecido no Brasil por ser jurado do The Voice) Blake Shelton. Nos Estados Unidos, ela é um dos grandes nomes da música e, embora o country não seja tão popular aqui, alguns de seus hits conquistaram uma galera no Brasil, nem que seja por uma música só. E a fama tem um monte de razões.
Miranda Lambert Tacoma Instagram
A Miranda adora focar num girl power. Se isso, combinado com a voz certeira - e com um sotaque absolutamente gostoso -, já não fosse suficiente, ela ainda traz carisma e variedade para suas apresentações. Ela é uma verdadeira badass, mas sabe ser fofa (e ela completa esses looks com seus violões e guitarras cor-de-rosa) ou sentimental, abrir completamente seu coração em uma música. É o caso de The House That Built Me e a superemocionante Over You (sobre a qual vale a pena conhecer a história).

É fácil gostar dela, dos arranjos mais country - com banjo ou violino marcados - aos mais pop ou rock - como a recente Somethin' Bad, com a Carrie Underwood. A minha favorita da Miranda coincidentemente também foi a primeira que ouvi dela, e até hoje é extra difícil me controlar para não berrar quando toca White Liar. Uma vez que você escuta qualquer CD dela, fica bem fácil perceber que talento não falta.

Recentemente, na minha viagem para os EUA, eu pude assistir a um show dela no Rodeio de Houston - e, como todo evento mais geral, o público continha muita gente que não era fã, o que resultou numa setlist maravilhosa só de sucessos. Foi o primeiro (e infelizmente único) show que assisti lá fora, e o melhor show da minha vida, por toda a experiência. A presença de palco, a alegria e a voz mostram porque essa mulher incrível já ganhou, entre tantos prêmios, 2 Grammys e vários CMAs (prêmio da Associação de Música Country).

H.

domingo, 15 de março de 2015

Playlist de Verão

Essa semana acaba o verão e a gente queria fechá-lo com uma playlist especial. Entre os ritmos da nossa estação, só músicas nacionais (e em português), como forma de divulgar alguns dos novos (ou quase novos) artistas tupiniquins. O verão vai acabando, mas a música fica. Leve o que quiser, quantas quiser!


Nós.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Inspire-se: @isabelamatte

O perfil a se inspirar de hoje é da Isabela Matte. De rasteirinha ou tênis nos pés, bijuterias que encontramos nos tecidos estendidos pelos hippies nas ruas do Rio e quase sempre vestindo roupas da sua marca, a paulistana pode ser facilmente confundida com uma "típica" carioca. Sim, sua marca. Apesar da pouca idade - 16 anos -, ela já tem uma marca de roupas homônima há 2 anos e meio!

Isabela é sua principal modelo e dá aula de branding pessoal. Eu mesma já comprei uma saia de fenda da marca achando que ficaria linda em mim como ficou nela, mas sou bem mais alta e tenho coxas mais grossas do que as dela, então a fenda ficou too much pra mim. Para não ser injusta, comprei também um kimono florido - acredito que o primeiro da marca, hoje ela tem diversas estampas! - que amo!! Comprei na dúvida se ia usar e acabei usando até demais...

Difícil não se apaixonar pelo estilo despretensioso de Isabela. Além do talento e beleza, ela ainda canta!
Inspire-se!


B.

terça-feira, 10 de março de 2015

O que fazer em Nova York no inverno - Parte 1

Nas minhas férias de verão deste ano, resolvi abandonar o Rio-40-graus e apostar no inverno. Eu realizei o sonho que era ir em Nova York e curti muito a cidade no pouco tempo que tive. Saí de lá já querendo chamar aquela cidade de "minha"! Sei que existe um número gigante de coisas para fazer em NY, mas, para quem já está planejando a viagem do ano que vem, dou algumas dicas da cidade no inverno:

1) Hop-on Hop-off city tours
New York City
É um ótimo jeito de conhecer a cidade, ainda que no estilo "turistão", que algumas pessoas não gostam. Nos ônibus de dois andares, a vista é boa, o percurso é mais rápido e as pernas agradecem. O melhor dos hop-on hop-off é exatamente o fato de que você pode saltar em diversos pontos diferentes da cidade, fazer o que quiser e depois voltar pra o mesmo lugar de onde saiu - ou outro que estiver mais próximo no momento - e continuar o passeio. As companhias têm lugares de paradas fixas e trajetos que englobam toda a cidade, com pacotes que podem variar de 40 e poucos dólares a quase 200 (por pessoa!), dependendo do que você quiser ver e incluir nos tours. Quando eu fui, nossos ônibus eram da Gray Line e pegamos guias diferentes e divertidos. Vale a pena optar por passes de 2 ou 3 dias e curtir as oportunidades que os caminhos dão. Mas uma dica preciosa: antes de começar, pegue o mapa com calma e pense em como organizar melhor seu tempo em cada tour. No final, você vai agradecer.

2) Assistir um show na Broadway
Wicked Musical
Pra mim, parte obrigatória de NY. Eu sempre fui muito fã de musicais e não conseguia mais esperar a hora de ver um ao vivo na Broadway, mas muita gente opta por esse programa pra conhecer mesmo. Peças estão regularmente sendo lançadas e novas sensações aparecem, mas algumas dicas boas são O Rei Leão, O Fantasma da Ópera, Mamma Mia! e Wicked. Eu assisti os dois últimos e fiquei impressionada com a qualidade das produções. "Espetáculo" é a palavra certa.

3) Patinar no gelo
Rockefeller Center
Uma das coisas que mais me arrependi de não ter feito, por pura falta de tempo! Aproveite o tempo frio e o gelo, escolha um local para patinar, garanta que ele estará em funcionamento quando você for e aproveite essa tradição. Tem algumas opções, como a pista do Rockefeller Center ou a do Bryant Park - com patinação de graça e aluguel do patins a $15 -, mas o importante mesmo é se divertir.


4) Compras na Times Square e arredores
Times Square
Ir para NYC e não fazer compras é praticamente um crime. Essa pode ser uma visão muito capitalista da minha parte, mas a tentação na cidade é muito grande para não deixar esse sentimento tomar conta de você. A Times Square é o centro de tudo - e acredite, um mundo! Principalmente se você é turista, na região se tem um pouco (ou muito) de cada coisa, e mesmo que o que você procura não esteja tão colado, andar pelas ruas nova-iorquinas é fácil e muita coisa boa está relativamente perto. Loja da Disney, Toys R Us, Nintendo, Forever 21, Macys, Sephora, M&M, Radio Shack... Cuidado para não deixar a carteira inteira por lá!

5) Experimentar o churrasco do Virgil's
Virgil's Barbecue NYC
O Virgil's não tem cara de NY, mas sim do Sul dos EUA. Você entra e se sente transportado para um bar-restaurante mais simples em um lugar em que churrasco é a grande estrela. E eles cumprem o que prometem: seu "real barbecue" é delicioso, mas a grande pedida é experimentar os diversos aperitivos da casa. E pense grande, porque é nesse estilo que eles vêm! No Virgil's, o estômago pede mais, mesmo quando você já comeu a vida!

H.

domingo, 8 de março de 2015

Para ouvir: Ellie Goulding

Do ano passado pra cá, Ellie Goulding passou a ser um nome recorrente em nossas vidas. Apesar da cantora já estar em seu momento de fama, a Bárbara ainda não tinha se ligado nela até ver a apresentação da Fifth Harmony de Anything Could Happen no X Factor. De quem era aquela música tão boa? Depois de se viciar nessa, acabou passando a conhecer outras da cantora, mas a paixão mesmo veio ao vê-la ano passado no Lollapalooza. A Helena conheceu por meio de uma indicação de uma amiga, viciada em uma das músicas, mas passou a prestar mais atenção na britânica após ouvir sua música no filme Questão de Tempo.


A educação musical da Helena com a Ellie começou com This Love (Will Be Your Downfall), por dias sua única música do dia inteiro. Em 2013, quando estreou uma das melhores comédias românticas dos últimos tempos, How Long Will I Love You era definitivamente a faixa mais marcante da trilha sonora, mesmo que não na voz da artista. E sua versão é doce e incrível como a letra traduz.

O show do Lolla, por outro lado, foi durante a tarde e de uma vibe incrível. Estava bem cheio, com todo mundo cantando e dançando/pulando, com Ellie super entusiasmada e até tirando a blusa de tanta empolgação. O que encanta na cantora é justamente a energia que a voz dela transmite, parece meio mágico, uma fadinha capaz de animar o pessoal em uma festa badalada. Viagens de Bárbara, mas deu para entender, certo? Tente ouvir Anything Could Happen sem ter a vontade de sair girando. Os reality shows são grandes responsáveis pela divulgação, e graças a audition do Conor Scott no The Voice, Starry Eyed se tornou aquela música chiclete que sá pra ouvir uma vez e cantar pelo resto do dia. Burn não pode faltar em nenhuma playslit mais animada.

Como a banda preferida da Helena é McFly e seu integrante favorito o Dougie, o namoro dele com a cantora - e as constantes fotos dos dois nas redes sociais - só fez a figura da Ellie parecer mais apaixonante. Além disso, as músicas tocam em todas as festas boas deste Rio de Janeiro - e, se der mole, até em loja elas já viraram sucesso.

Pra quem ainda não teve a chance de entender todo o diferencial dessa voz com sotaque fofo - ou pra quem já gosta e quer repetir a dose -, aqui vai a nossa playlist de indicações:

sexta-feira, 6 de março de 2015

Nacionais no Lollapalooza: Por que você deveria chegar cedo

Sou uma grande apaixonada por festivais, desde os que apenas consistem em apenas os shows até os grandes, que envolvem diversas atrações. Sobre esses últimos que o post se trata. Minha experiência começou com o SWU, depois Lollapalooza e, por fim, Planeta Terra. Com o fim dos outros dois, o que me restou foi apenas o Lolla. Por isso, sem exitar, compro todos os anos os ingressos para todos os dias do festival. Mesmo sem gostar de nada? Mesmo sem conhecer nada? Tá ai a magia de um festival pra mim: poder passar um dia inteiro à base de música, ao lado de pessoas que estão ali pelo mesmo motivo. E com o bônus de descobrir muita coisa boa.

Uma das razões da minha paixão por shows e, consecutivamente, por festivais, é que ouvir a música virtualmente as vezes não é suficiente para se gostar do artista. Muitas vezes ouço uma música que não me anima, mas ao vê-la ao vivo, tudo muda. O que me entristece em festivais é que, quando anoitece, vai chegando a hora do headliner e de repente, o lugar enche. A cada edição do Lollapalooza que passa, eu fico mais animada para ver as atrações nacionais que, normalmente, tocam no inicio do dia. Quando morava em Santos, a oportunidade que eu tinha de ver um show desses artistas era pouca. Hoje, morando no Rio, as chances aumentaram, mas mesmo assim continuo empolgada em chegar cedo e ver os shows em questão.

Esse post é para apresentar pra você que vai ao festival as atrações nacionais e te convencer a chegar cedo para prestigia-las. Também é pra você que não vai, é sempre bom conhecer música nova, boa e nacional.

Começando com as atrações que mais estou esperando para ver: A Scalene, banda de Brasília, conheço há um tempo, porém só com a nova formação e o último CD que eles me conquistaram. E não só a mim: a Scalene tem sido muito falada, com um rock nacional que não estávamos acostumados. Já assisti um show, porém muito pequeno, em um lugar horrível. Ansiosa para vê-los em um grande palco!


A Far From Alaska se assemelha com o estilo da banda anterior, entretanto, com vocais femininas. Aliás, a antiga formação da Scalene era com uma vocalista, mas, diferente da FFA, não funcionava tão bem. A banda é de Natal, e além da qualidade, as músicas são cantadas em inglês, podendo facilmente serem confundidas com uma banda gringa. Gosto de comparar o grupo com The Pretty Reckless, acho que segue a mesma linha e, pra quem gosta da banda americana, vale tentar ouvir a natalense! Tenho ouvido bastante e estou mais que ansiosa para vê-los ao vivo. Na última vinda ao Rio, descobri que tocariam no lado da minha casa apenas uma hora antes do show e acabei não conseguindo ir.


O meu vício do momento: Banda do Mar. Eu nem lembrava que eles iam tocar no festival e estava escrevendo esse post ouvindo-os. Quando lançaram as músicas, nem liguei muito. Mas depois de ver o show, me apaixonei. A união do ritmo delicinha e as letras românticas são cantadas com mais força ao vivo, fazendo um show bem gostoso e animado. Ouvir em casa também não é uma má ideia. Tô querendo tatuar a letra de Mais Ninguém na testa. Os verei no Lolla e já estou cogitando comprar o ingresso para vê-los novamente no Circo Voador, em abril. Reclamei muito dos valores deles na turnê de estréia, mas agora já acho que vale a pena!


Eu e Helena estávamos passando de ônibus pela praia quando resolvemos descer para assistir o show do Mombojó que estava rolando no Projeto Verão Rio. Conheci a banda melhor no ano passado, quando fiz um trabalho sobre o Manguebeat, mas não sabia muito bem as músicas. A impressão que dá no shows deles é de total simplicidade, parecem que estão brincando, sabem? Nem parece uma banda que já está na estrada há tanto tempo. A família de um dos integrantes estava assistindo o show ali do meu lado, do lado de fora da grade mesmo. Os integrantes saíam do palco, iam no "backstage" conversar, iam até a família dar algo para eles beberem, etc. 


Já fui a um festival com O Terno, mas foi um dos casos de choque de horários e acabei assistindo a outra atração. Dessa vez, encaixei eles no meu line-up. O desejo de vê-los talvez seja pela semelhança (do jeito louquinho de ser) com as bandas que vi no ano passado no Festival: Apanhador Só - minha paixão desde então - e Selvagens à Procura da Lei. O CD deles do ano passado está muito bom! Ainda não tinha ouvido e agora a ansiedade aumentou.


Ok, Pitty não é novidade para ninguém. Mas acredito que muita gente ainda não ouviu o novo álbum dela. E estou adorando essa volta, já vi no Circuito Banco do Brasil, no Festival da UNE, pretendo ir no Circo amanhã e, infelizmente, no Lollapalooza não vai rolar por choque de horário. Mas quem puder assistir, vá! Todo mundo se diverte em show da Pitty.

Duas bandas que estão na minha programação, mas confesso que não conheço muito bem: Boogarins e Baleia. Já dei uma ouvida na primeira e curti, mas ainda não posso chegar a uma conclusão. A segunda tem sido bem falada nos últimos tempos pelos blogs musicais, me parece seguir a linha de show delícia, espero não me decepcionar!


De atrações nacionais ainda tem Bula, Dr. Pheabes, Chemical Surf, Fatnotronic, Nem Liminha Ouviu, Vintage Culture, Victor Ruiz AV Any Mello e E-cologyk vs jakko.
E a minha programação ficou assim:

B.

terça-feira, 3 de março de 2015

Para ouvir: Manacá e o gostinho do rock regional

Em 2009, uma nova paixão surgiu na minha vida: Letícia Persiles. A atriz tinha o papel principal na primeira metade da minissérie Capitu e conquistou meu coração logo nos comerciais. Mal sabia eu que ela ia também acabar conquistando meus ouvidos: a moça é vocalista da Manacá, uma das bandas mais únicas que já ouvi.
O quarteto deslanchou em 2009 e teve seu primeiro CD lançado pela EMI. O sucesso da jovem personagem na TV e a inclusão de algumas das músicas na série trouxe fãs, e os caras chegaram a abrir show pro Beirut no mesmo ano aqui no Brasil. Logo após o lançamento do CD, porém, o grupo rompeu com a gravadora e acabou se separando, foram trabalhar em outros projetos. A própria Letícia tocou sua carreira solo.

Com um som que mistura rock e uma influência nacional/regional muito forte, a banda brinca com sonoridade e ritmo. Seja usando pandeiro, acordeon ou castanholas, trazem originalidade - o que também se traduz nas letras. Algumas músicas tem partes mais calmas, mas, em geral, intensidade é o que predomina nas notas.
 
Ano passado, um anúncio se tornou uma das minhas maiores alegrias: a volta da Manacá! Relançando o CD agora de forma independente e digital e com shows de retorno aos palcos marcados, 2014 ganhou novamente a graça dessa música brasileira diferenciada. Além dos integrantes originais - Persiles, Luiz César Pintoni na guitarra, Daniel Wally no baixo e Bruno Baiano na bateria/percussão -, Rodrigo Ramalho veio complementar no acordeon.
Manacá banda
Pra quem gosta do inesperado, o agora quinteto é uma aposta boa. Mistura de folclore, música cigana e nordestina, uma voz gostosa e um instrumental realmente bom e diversificado. As apresentações deles ainda trazem um tanto de experimentação e teatro. Tá na hora de se deliciar com o primeiro single pós-volta, Chama Maré, e pedir bis de Manacá!
H.

domingo, 1 de março de 2015

Wishlist de livros

Amantes de livros que somos, temos uma pilha não lida dentro de casa e ainda assim desejamos comprar vários novos. Um dia, voltando do almoço, passamos pela livraria Cultura - e por "passar" quero dizer entrar, porque é impossível para nós não passear dentro daquele lugar lindo. Ali ficamos por mais de uma hora, andando pelos diversos andares e rampas que a livraria possui. Para quem não conhece, vale a pena dar uma visitada na Cultura, a segunda maior do Brasil, e fica pertinho da estação de metrô da Cinelândia e de diversos pontos de ônibus! Se você ama literatura, ou música, ou arquitetura, ou tudo isso, vai amá-la.

Como não tínhamos a intenção de (nem dinheiro para) comprar, resolvemos fotografar alguns desejos que nos habitam há algum tempo para compartilhar por aqui. Vai que você já leu e pode nos falar se é bom mesmo ou se nem vale a pena. Vamos dividir comentários?

Wishlist da Bárbara
Foi dificil escolher apenas quatro, saí fotografando praticamente a livraria inteira. Tinham alguns livros que estão na fila de espera há, literalmente, anos. Por fim, decidi apenas por autoras mulheres.
1) Não Sou Uma Dessas - Lena Dunham
Nunca vi um episódio de Girls e nem acompanho muito a Lena. A minha curiosidade de ler o livro dela é por causa dos comentários que vejo de quem já leu: absolutamente todas as pessoas dizem que não sabem se gostaram ou não, porém leram até o fim. Achei interessante como o livro conseguiu prender tanta gente até o final, sem elas nem mesmo saberem se estão realmente gostando. Não bate uma curiosidade?

2) Preciso Rodar o Mundo - Michelli Provensi
Sempre gostei muito do mundo das top models. Acompanho a Michelli no Instagram e tenho curiosidade em ler seu livro, onde ela fala sobre a realidade de uma modelo no mundo, por muitas vezes cruel, da moda.

3) Man Repeller - Leandra Medine
Eu amo a Leandra e amo o termo "man repeller"! Ela é uma das blogueiras mais divertidas e acho incrível como conseguiu alcançar um sucesso mundial mesmo sendo fora dos padrões da blogosfera. Sendo sobre a vida de quem é, o livro de memórias de Leandra Medine deve ser, no mínimo, muito engraçado.

4) Felicidade Crônica/Paixão Crônica/Liberdade Crônica - Martha Medeiros
Roubei e coloquei uma coleção na minha lista, que acabou sendo de 7 livros. 
Apesar de não parecer - tomando como base essa pequena wishlist -, os livros que mais gosto são os de crônicas. Minha autora preferida é a Martha Medeiros, portanto, quando vi esses três títulos (os mais recentes dela) na livraria, logo desejei!

Wishlist da Helena
1) Não Se Pode Amar e Ser Feliz Ao Mesmo Tempo - Nelson Rodrigues
Engraçado, mas eu nunca li Nelson Rodrigues. Quando estavam lançando alguns dos livros dele com capa nova, eu vi esse título e logo me interessei. Queria ler alguma coisa dele e, sinceramente, com um título sensacional como esse, a escolha não poderia ser outra. A obra é uma reunião das crônicas de resposta escritas pelo autor a cartas enviadas à redação do jornal em que trabalhava. Uma coluna diária de conselhos amorosos parece um ótimo jeito de começar.

2) A Lista Negra - Jennifer Brown
Quando eu vi esse livro pela primeira vez na livraria, deixei de lado. Na segunda vez, coloquei na lista dos que queria. O interessante aqui é a união de algo sério e polêmico, tiroteios em escolas, a uma perspectiva mais juvenil. Lendo um pouco a respeito, descobri a carga emocional que ele carrega e que essa carinha de criança da capa contrasta com a história. Bom que me deixa realmente com vontade de descobrir sobre a obra.

3) A Linguagem Cinematográfica - Marcel Martin
Eu amo cinema e quero trabalhar com isso no futuro. Unir jornalismo e cultura, a sétima arte em especial, é um sonho e eu ando querendo melhorar minha escrita e percepção sobre os filmes. Esse livro já fala a que veio: é um intensivão de linguagem cinematográfica, com exemplos e análises pra quem quer saber mais sobre o assunto.

4) Dicionário Teórico e Crítico de Cinema - Jacques Aumont e Michel Marie
Seguindo a mesma linha do desejo anterior, eu me apaixonei por este livro! Isso porque ele é objetivo e também ensina noções básicas, estéticas e teóricas de filmes. É bom pra consultas, para deixar no ladinho na hora de escrever uma crítica e pra aprender um pouco a cada leitura. Já é prioridade!

Nós.