sexta-feira, 6 de março de 2015

Nacionais no Lollapalooza: Por que você deveria chegar cedo

Sou uma grande apaixonada por festivais, desde os que apenas consistem em apenas os shows até os grandes, que envolvem diversas atrações. Sobre esses últimos que o post se trata. Minha experiência começou com o SWU, depois Lollapalooza e, por fim, Planeta Terra. Com o fim dos outros dois, o que me restou foi apenas o Lolla. Por isso, sem exitar, compro todos os anos os ingressos para todos os dias do festival. Mesmo sem gostar de nada? Mesmo sem conhecer nada? Tá ai a magia de um festival pra mim: poder passar um dia inteiro à base de música, ao lado de pessoas que estão ali pelo mesmo motivo. E com o bônus de descobrir muita coisa boa.

Uma das razões da minha paixão por shows e, consecutivamente, por festivais, é que ouvir a música virtualmente as vezes não é suficiente para se gostar do artista. Muitas vezes ouço uma música que não me anima, mas ao vê-la ao vivo, tudo muda. O que me entristece em festivais é que, quando anoitece, vai chegando a hora do headliner e de repente, o lugar enche. A cada edição do Lollapalooza que passa, eu fico mais animada para ver as atrações nacionais que, normalmente, tocam no inicio do dia. Quando morava em Santos, a oportunidade que eu tinha de ver um show desses artistas era pouca. Hoje, morando no Rio, as chances aumentaram, mas mesmo assim continuo empolgada em chegar cedo e ver os shows em questão.

Esse post é para apresentar pra você que vai ao festival as atrações nacionais e te convencer a chegar cedo para prestigia-las. Também é pra você que não vai, é sempre bom conhecer música nova, boa e nacional.

Começando com as atrações que mais estou esperando para ver: A Scalene, banda de Brasília, conheço há um tempo, porém só com a nova formação e o último CD que eles me conquistaram. E não só a mim: a Scalene tem sido muito falada, com um rock nacional que não estávamos acostumados. Já assisti um show, porém muito pequeno, em um lugar horrível. Ansiosa para vê-los em um grande palco!


A Far From Alaska se assemelha com o estilo da banda anterior, entretanto, com vocais femininas. Aliás, a antiga formação da Scalene era com uma vocalista, mas, diferente da FFA, não funcionava tão bem. A banda é de Natal, e além da qualidade, as músicas são cantadas em inglês, podendo facilmente serem confundidas com uma banda gringa. Gosto de comparar o grupo com The Pretty Reckless, acho que segue a mesma linha e, pra quem gosta da banda americana, vale tentar ouvir a natalense! Tenho ouvido bastante e estou mais que ansiosa para vê-los ao vivo. Na última vinda ao Rio, descobri que tocariam no lado da minha casa apenas uma hora antes do show e acabei não conseguindo ir.


O meu vício do momento: Banda do Mar. Eu nem lembrava que eles iam tocar no festival e estava escrevendo esse post ouvindo-os. Quando lançaram as músicas, nem liguei muito. Mas depois de ver o show, me apaixonei. A união do ritmo delicinha e as letras românticas são cantadas com mais força ao vivo, fazendo um show bem gostoso e animado. Ouvir em casa também não é uma má ideia. Tô querendo tatuar a letra de Mais Ninguém na testa. Os verei no Lolla e já estou cogitando comprar o ingresso para vê-los novamente no Circo Voador, em abril. Reclamei muito dos valores deles na turnê de estréia, mas agora já acho que vale a pena!


Eu e Helena estávamos passando de ônibus pela praia quando resolvemos descer para assistir o show do Mombojó que estava rolando no Projeto Verão Rio. Conheci a banda melhor no ano passado, quando fiz um trabalho sobre o Manguebeat, mas não sabia muito bem as músicas. A impressão que dá no shows deles é de total simplicidade, parecem que estão brincando, sabem? Nem parece uma banda que já está na estrada há tanto tempo. A família de um dos integrantes estava assistindo o show ali do meu lado, do lado de fora da grade mesmo. Os integrantes saíam do palco, iam no "backstage" conversar, iam até a família dar algo para eles beberem, etc. 


Já fui a um festival com O Terno, mas foi um dos casos de choque de horários e acabei assistindo a outra atração. Dessa vez, encaixei eles no meu line-up. O desejo de vê-los talvez seja pela semelhança (do jeito louquinho de ser) com as bandas que vi no ano passado no Festival: Apanhador Só - minha paixão desde então - e Selvagens à Procura da Lei. O CD deles do ano passado está muito bom! Ainda não tinha ouvido e agora a ansiedade aumentou.


Ok, Pitty não é novidade para ninguém. Mas acredito que muita gente ainda não ouviu o novo álbum dela. E estou adorando essa volta, já vi no Circuito Banco do Brasil, no Festival da UNE, pretendo ir no Circo amanhã e, infelizmente, no Lollapalooza não vai rolar por choque de horário. Mas quem puder assistir, vá! Todo mundo se diverte em show da Pitty.

Duas bandas que estão na minha programação, mas confesso que não conheço muito bem: Boogarins e Baleia. Já dei uma ouvida na primeira e curti, mas ainda não posso chegar a uma conclusão. A segunda tem sido bem falada nos últimos tempos pelos blogs musicais, me parece seguir a linha de show delícia, espero não me decepcionar!


De atrações nacionais ainda tem Bula, Dr. Pheabes, Chemical Surf, Fatnotronic, Nem Liminha Ouviu, Vintage Culture, Victor Ruiz AV Any Mello e E-cologyk vs jakko.
E a minha programação ficou assim:

B.

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